Resumindo: o que achaste?

segunda-feira, setembro 20, 2010

Um, dois, três, quatro.... cinco.


Não é por acaso que dizem que quanto mais alto sonhamos, maior é a queda.
Um deslize, uma pequena falha na concentração e o chão torna-se transparente e fino… deixa-nos cair, em câmara lenta, aos poucos desgastando o cérebro, o corpo, dando ao sangue um sabor amargo e seco... E já não nos restam forças para perceber que fomos nós que demos um passo em falso - os culpados somos nós. Hoje, pondo de parte a minha passividade e o meu sarcasmo melancólico, confesso que não te culpo por nada. Por vezes imagino-me no teu lugar…somos mais parecidas do que pensas. É difícil libertares-te das memórias, até porque eu sou uma memória física que está sempre ao teu lado, estas limitada…Sabes bem que odeio quando temos pena de nós próprias. Ou se calhar até não sabes…Nunca falamos da essência. Mas sei que te faz falta a tua independência, a altura em que vias o mundo todo diante os teus pés, perplexo, sorrindo para ti. Mas não me podes culpar, eu sou ele mas também sou tu… E não sou nenhum de vós. Hoje concordo com o silêncio… Acalmo a revolta e não te culpo por nada.

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